domingo, 26 de julho de 2009

The Wine Opus: o livro de 1 milhão de dólares

Vinhos

Para quem gosta de ler, e de beber bem, será lançado no ano que vem um livro sobre as 100 melhores vinícolas do mundo, The Wine Opus. O preço deste livro da editora Kraken Opus é a "bagatela" de 1 milhão de dólares (equivalente a aproximadamente 2 milhões de reais).

Karl Fowler

Dentre os títulos já editados, encontram-se obras sobre a Fórmula 1, Maradona, a estilista Vivienne Westwood, a equipe de futebol Manchester United e muitos outros.

United

A preciosa obra terá 850 páginas, pesará 30kg e terá uma tiragem de apenas 100 cópias. Um grupo de especialistas fará a seleção das 300 candidatas a fazerem parte do livro. Dessas 300, um grupo de 40 sommeliers escolherá as 100 melhores do mundo; e ainda haverá uma terceira etapa que irá decidir, dessas 100, quais as 10 melhores. Um verdadeira prova de fogo!

Os componentes do grupo ainda não foram revelados, mas espera-se que, com todo o dinheiro envolvido, sejam convidados os mais destacados profissionais do mundo.

Henry com opus

Para cada comprador do livro, será entregue um caixa de 6 vinhos de cada uma das 100 vinícolas escolhidas (no total de 600 garrafas dos mais exclusivos vinhos) e convites para a visitação de cada uma dessas vinícolas.

Se você estiver interessado, corra, porque dos 100 exemplares em pré-venda, 25 já foram adquiridos! E aqueles que não forem vendidos antecipadamente, serão leiloados após o lançamento, previsto para o terceiro trimestre de 2010.

Fontes:
http://www.decanter.com/news/286407.html
http://www.enoeventos.com.br/200903/wineopus/wineopus.htm

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Você sabe quais são as comidas e iguarias mais caras do mundo?

Outro dia, no trabalho, minha amiga Kátia me deu uma grande idéia para um dos post. Ela disse: Por que você não fala de uma curiosidade gastronômica, por exemplo, quais são os pratos ou tipos de comida, mais caros do mundo? Aí, eu pensei comigo: Interessante, por que não?!
Depois de uma boa consulta em vários sites, pude reunir uma boa gama de diferentes iguarias e seus preços, alguns, astronômicos! Divirtam-se!

 

foie-gras

Foie Gras
Preço: R$ 250 o quilo.
Alvo preferencial dos ativistas de direitos animais, o fígado gordo de pato ou ganso (o mais valorizado) é obtido pela alimentação forçada da ave. A ração à base de amido é empurrada goela abaixo pra inchar o fígado e aumentar em até 50% seu nível de gordura.

 

Flor de sal01

Flor de sal defumada
Preço: R$ 375 o quilo.
Mais de 400 vezes mais caro que o sal de mesa comum, esse sal guarda o sabor dos minerais e das algas do mar da Normandia, França. Os cristais, sempre em pequenas quantidades, são defumados em barris de carvalho anteriormente usados no envelhecimento de vinhos.

 

Kuroge Wagyu

Carne Kuroge Wagyu
Preço: R$ 2.200 o quilo.
Criado na região de Kobe, no Japão, esse bife vem de um bovino que só come grãos e é mimado até a morte (literalmente). O ruminante japonês passa seus dias bebendo cerveja, recebendo massagem e ouvindo música. Tudo isso para garantir uma carne com maciez e sabor inigualáveis.

 

Honmaguro_toro

Barriga de Atum Gordo
Preço: R$ 4.400 o quilo.
O hon-maguro, atum de mais de 150 quilos, é morto ainda no mar, a 50 metros de profundidade, para não ter tempo de se debater. O toro, corte mais nobre, é uma parte da barriga que lembra bacon. Um sashimi com 10 gramas é vendido por cerca de R$ 90 nos restaurantes de Tóquio.”

 

Vinagre Balsâmico

Vinagre Balsâmico envelhecido por 75 anos
Preço: R$ 5 mil o litro.
Essa jóia vem da cidade de Módena, no norte da Itália, e é feita com suco de uva envelhecido em barris de madeira. Diferentemente do balsâmico encontrado em supermercado, não leva vinagre de vinho.

 

Fleurburguer

Fleurburguer 5000
Preço: R$ 11 mil.
Este hambúrguer de Las Vegas tem carne de Kobe, foie gras e trufas negras. Em vez de refrigerante e fritas, acompanham o sanduba uma garrafa de vinho francês Château Pétrus 1990 e uma taça de cristal italiano, que é entregue em sua casa após o jantar.

 

Trufa branca

Trufa Branca
Preço: R$ 14 mil o quilo.
Encontrada nos bosques de Alba, Itália, ela é um cogumelo subterrâneo que cresce em simbiose com raízes de algumas árvores. Para encontrá-los, é necessária a ajuda de cães ou porcos farejadores.

 

Trufa Madeleine

Trufa Madeline
Preço: R$ 16 mil o quilo.
O chocolate da trufa da marca americana Knipschildt tem 70% de cacau gourmet francês Valrhona. O bombom é recheado com trufas negras (o cogumelo, não o chocolate). Madonna ganhou uma versão especial do docinho com sua inicial.

 

Torta Golden Bon Vivant

Torta Golden Bon Vivant
Preço: R$ 33 mil.
A torta, servida num hotel de Lancashire, Inglaterra, pesa 8 quilos e é recheada com carne de Kobe, trufas e cogumelos matsutake. O preço inclui um molho feito com vinho Château Mouton Rothschild 1982 e duas garrafas de champanhe.

 

Almas Golden Caviar

Almas Golden Caviar
Preço: R$ 51.500 o quilo.
Esse caviar iraniano são ovas retiradas de esturjões beluga de cerca de 100 anos de idade. Regra geral quanto mais velho for o peixe melhor será o caviar. A embalagem da iguaria é feita de ouro 26 quilates.

 

Açafrao

Açafrão - A especiaria mais cara do mundo
Preço: R$ 30-35 mil o quilo.
O açafrão é o tempero produzido a partir da parte central, do miolo, de uma flor de pétalas roxas de origem européia. Tido como o tempero mais caro do mundo, um quilo de açafrão pode custar entre 30 e 35 mil reais. Normalmente, é vendido em quantidades pequenas, com cerca de um terço de grama. Para obter 500 g de açafrão são necessárias mais de 250.000 flores. Devido ao preço, rapidamente surgiram alguns substitutos bem mais pobres em perfume: o cártamo, o açafrão-bastardo, a curcuma e o açafrão da Índia.

 

Samundari Khazana

Samundari Khazana - O prato mais caro do mundo
Preço: R$ 6.300.
O chef Prahlad Hegde, de um restaurante de Londres, lançou o prato de curry mais caro do mundo, segundo reportagem do tabloide inglês “The Sun”. Caviar, escargots e uma lagosta inteira são alguns dos ingredientes encontrados no prato chamado “Samundari Khazana”, que foi criado pelo restaurante Bombay Brasserie. O prato também é decorado com ouro comestível.

 

Frrozen Haute Chocolate

Frrozen Haute Chocolate - A sobremesa mais cara do mundo
Preço: R$ 50 mil.
Stephen Bruce, dono do restaurante Serendipity 3, fez uma parceria com a joalheria Euphoria para criar o ‘Frrozen Haute Chocolate’, uma mistura de 28 chocolates, incluindo os 14 mais caros e exóticos do mundo. O sundae de chocolate de 25 mil dólares,  marcou um recorde no livro Guinness para sobremesa mais cara do mundo. A sobremesa traz cinco gramas de ouro comestível de 23 quilates e é servido em uma taça revestida de ouro comestível. Na base da taça está um bracelete de ouro 18 quilates com diamantes brancos.
Há quatro anos, Bruce lançou um sundae de 1.000 dólares chamado ‘Golden Opulence’, que faz sucesso entre estrelas da música, socialites e outras celebridades.

 

Lebua State Tower Hotel

Hotel/restaurante Lebua State Tower - O jantar mais caro do mundo
Preço: R$ 50 mil.
Em fevereiro de 2007, o hotel Lebua State Tower serviu o mais caro jantar comercial já realizado, em que cada um dos 40 participantes pagou 30.000 dólares por uma sequência de 10 pratos. O jantar foi preparado por 6 chefs estrelados pelo Guia Michelin, e a sobremesa continua disponível no restaurante do hotel.

The Dome’s Truffle Ice

The Dome’s Truffle Ice é um sorvete de trufas do Perigord com camadas de chocolate Manjari, com folhas de ouro, compota de frutas e um raro congnac, Moyet Très Vieille Grande Champagne No. 7. São servidas mais de dez por semana, ao custo de 200 dólares cada.

 

Kopi Luwak

Kopi Luwak - O café mais caro do mundo
Preço: R$ 2.000 o quilo.
Também chamado de Café Civet, é um café produzido com grãos de café que foram comidos e passaram pelo sistema digestório do civeta, uma espécie semelhante ao gambá. À medida que o grão passa pelo sistema digestório do animal, ele sofre um processo de modificação parecido com o utilizado pela indústria cafeeira para remover a polpa do grão de café, mas que envolve bactérias diferentes das usadas pela indústria, além das enzimas digestivas do animal. É isso que dá ao Kopi Luwak seu sabor característico inigualável. É considerado o café mais caro do mundo, vendido por 1.000 dólares, o quilo.

 

Perrier Jouet Belle Epoque

Perrier Jouet 2000 Belle Epoque - O Champagne mais caro do mundo
Preço: R$130 mil a caixa com 12 garrafas.
A edição limitada do Belle Epoque bateu o record de 4.000 euros por garrafa, e está destinado a ser vendido a uma pequena elite de milionários super ricos. Está disponível à unidade, ou em caixas de 12 garrafas pelo preço de 50.000 euros (US$ 77 mil e quase R$ 130 mil).

 

Macallan Fine & Rare

Macallan Fine & Rare de 1926 - O whisky mais caro do mundo
Preço: R$7.000 a dose.
De acordo com a Forbes, a Macallan já vendeu todas as garrafas que produziu, ao preço de 36 mil dólares. Segundo o site Vintages, especializado na venda de bebidas finas, a última garrafa da safra de 1926 foi vendida por 60 mil dólares; há ainda, entretanto, garrafas de diversas outras safras, por preços mais módicos (entre US$ 1.695 e US$ 11.995). Se você fizer questão de provar da safra de 1926, contudo, visite o restaurante Old Homestead, no Hotel e Casino Borgata, em Atlantic City, onde cada dose custa 3.300 dólares.

 

Latife

Château Lafite Rothschild de 1787 - O vinho mais caro do mundo
Preço: R$320 mil.
O leiloeiro Michael Broadbent em 1974, em um de seus pregões de vinho, vendeu uma garrafa pelo valor mais alto da história. A tal garrafa é um Château Lafite Rothschild de 1787. Ela foi arrematada, em 1985, em um leilão na Christie's de Londres, pelos donos da revista Forbes, por 156 mil dólares. O valor exorbitante se deve a uma conjugação de fatores. O Château Lafite Rothschild é uma das glórias de Bordeaux, a mais célebre região vinífera da França. Nos leilões, quanto mais antiga e rara a garrafa, mais alto é o lance vencedor. Assim, a oferta de um premier cru de 200 anos como o Lafite 1787 já seria o leilão do século. No caso dessa garrafa em particular, havia um episódio histórico que tornava seu valor "inestimável", nas palavras do leiloeiro da Christie's, Michael Broadbent. Em 1985, ele afirmou que a garrafa fazia parte de um lote recém-descoberto que teria pertencido a Thomas Jefferson, o terceiro presidente dos Estados Unidos. Na década de 1780, quando era embaixador em Paris, tomou gosto pelo vinho. Por isso, Jefferson é considerado o primeiro enófilo americano. Quase dois séculos depois, sua adega teria sido achada durante uma reforma em Paris. Estava atrás de uma parede. Essas informações foram repassadas a Broadbent pelo descobridor da adega emparedada, Harry Rodenstock, um colecionador alemão acima de suspeitas. Para Rodenstock, as garrafas eram de Jefferson por causa das iniciais "Th.J." gravadas no vidro.

 

Aragawa

Aragawa - O restaurante mais caro do mundo
Preço: o prato mais barato custa em torno de R$900.
O Aragawa está localizado em Kobe, Japão. Os seus pratos não custam menos de 300 euros e a especialidade é a vaca de Kobe, considerada a carne mais saborosa do mundo. Esta vaca vive uma vida calma, bebendo cerveja e com cuidados que tornam únicos a textura e o sabor da sua carne.

 

Bon secours

Vielle Bon Secours - a cerveja mais cara do mundo
Preço: R$2.000 a garrafa.
Esta é a cerveja mais cara do mundo, custa aproximadamente 1.000 dólares a garrafa, o que vai dar um custo de aproximadamente 300 dólares a tulipa. Ela só pode se encontrada em um bar chamado Bierdrome, em Londres.

 

Vodka Diva

Vodka Diva - a vodka mais cara do mundo
Preço: R$150 à R$2.000.000.
A empresa escocesa Blackwood Distillers está produzindo uma vodka que a triplamente destilada: Vodka Diva. Através de um sofisticado processo, ela primeiro é filtrada em gelo, depois filtrada em carvão vegetal de bétulas para purificar e finalmente é passada através de uma areia feita com pedras preciosas e semi-preciosas. Mas o que realmente impressiona é o preço da vodka. Cada garrafa traz em seu interior, um canudo contendo pedras semi-preciosas e preciosas, inclusive diamantes, fazendo com que o seu preço varie de 70 à 1 milhão de dólares.

Fontes: Revista Superinteressante, G1, revista época e wackyarchives

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Resultado do Comida di Buteco 2009

Comida di buteco1

Saiu o resultado do concurso Comida di Buteco desse ano de 2009. Depois de quase 31 dias de avaliação, o público votou na qualidade do tira-gosto, na temperatura da bebida, na higiene do boteco e na qualidade do atendimento do estabelecimento visitado.

Comida di buteco3

Para surpresa ou não, sete dos dez primeiros colocados não estão na Zona Sul. Vale a pena uma conferida em cada um deles.

Segue abaixo a relação dos premiados:

academia 

1. ACADEMIA DA CACHAÇA
Tira-gosto: Empada de queijo coalho com alecrim

Avenida Armando Lombardi, 800 . Barra da Tijuca . tel 21 2492 1159 / 21 2493 7956 - http://www.academiadacachaca.com.br/
Horário de funcionamento: Domingo a 5ª, de 12h a 1h. 6ª e sábado, de 12h às 2h.

 

original

2. O ORIGINAL DO BRÁS
Tira-gosto: DOCE REFÚGIO
(Lombinho suíno folhado e versado ao molho de tamarindo)

Rua Guaporé, 680 / lojas A e B . Brás de Pina. tel 21 3866 1313
Horário de funcionamento: 2ª, de 13h a 00h. 3ª a domingo, de 16h a 00h.

 

enchendo_linguica

3. ENCHENDO LINGUIÇA
Tira-gosto: Linguiça Croc
(Lingüiça agasalhada por batata frita, acompanhada por molhos de feijão, barbecue e 4 queijos.)

Avenida Engenheiro Richard, 2 / loja A . Grajaú . tel 21 2576 5727 - http://www.enchendolinguica.com.br
Horário de funcionamento: 2ª, de 11h às 23h. 3ª a dom, de 11h até o último cliente.

 

vanhargen 

4. VANHARGEM
Tira-gosto: Vaca Atolada
Praça Vanhagen, 14 A. Maracanã . tel 21 2254 3062
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª, de 6:30h às 20h. Sábados, domingos e feriados, de 8h às 17h.

 

pavao

5. PAVÃO AZUL
Tira-gosto: Caldinho de feijão temperado

Rua Hilário de Gouveia, 71 / lojas A e B. Copacabana . tel 21 2236 2381
Horário de funcionamento: 2ª a domingo, de 12h às 20h.

 

cachambeer

6. CACHAMBEER
Tira-gosto: Costela no bafo
Rua Cachambi, 475 . Cachambi . tel 21 2501 8465 - http://www.cachambeer.com.br/
Horário de funcionamento: 3ª a 6ª, de 16h até o último cliente. Sábados, de 12h até o último cliente. Domingos, de 12h às 18h.

 

paulette

7. PETIT PAULETTE
Tira-gosto: CROQUELETTE
(Croquete de queijo empanado passado na farinha de torresmo, queijo parmesão e flocos de milho)

Rua Barão de Iguatemi, 408 / loja A . Praça da Bandeira . tel 21 2502 2649
Horário de funcionamento: Todos os dias, de 17h a 00h.

 

reboucas

8. BAR REBOUÇAS
Tira-gosto: Bolinho de camarão com catypiry
Rua Jardim Botânico, 197 / loja 2 . Jardim Botânico . tel 21 2286 3212
Horário de funcionamento: 2ª a sábado, de 6h às 2h.

 

copao

9. COPÃO DE OURO
Tira-gosto: Caldo de siri

Rua Custódio Nunes, 155 / loja D . Ramos . tel 21 2260 8979
Horário de funcionamento: 3ª a 6ª, de 17h a 00h. Sábados e domingos, de 10h às 18h.

 

pontape

10. PONTAPÉ
Tira-gosto: BACALHAUZINHO A DERCY
(Bolinho de arroz com brócolis e bacalhau)

Rua Maldonado, 361 / Ribeira . Ilha do Governador . tel 21 2467 6954
Horário de funcionamento: 3ª a sábado, de 18h a 00h. Sábados, de 12h a 00h.

Fonte e imagens: http://www.comidadibuteco.com.br

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Aula/jantar de Comida Marroquina com o chef Piero Cagnin

Dizem que a história de Marrocos pode ser vista refletida em sua cozinha. Tribos e povos de diferentes partes do mundo que lá chegaram, ajudaram a criar uma cozinha que tem muitas misturas de diferentes sabores.

CONVITE CHEZ SIMEK JULHO 2009

Para conhecer um pouco dessa culinária, venha participar da aula/jantar de comida marroquina, apresentada por Chez Simek. O evento "Uma noite de cozinha marroquina - Pra lá de Marrakesh" , será realizado no dia 25 de julho às 20:00h, sob o comando do chef de cozinha, Piero Cagnin. Italiano da cidade de Veneza, Piero chegou ao Brasil em 1990 e desde então comandou a cozinha de vários restaurantes do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador e atualmente trabalha como consultor gastronômico.

Para saber mais sobre essa ótima oportunidade de aprender e degustar os tradicionais pratos da comida marroquina, mande seu e-mail para chezsimek@simek.com.br

couscous marroquino

foto meramente ilstrativa (egglesscooking.com)

Venha conhecer a culinária exótica e deliciosa de Marrocos, principalmente o couscous marroquino, um dos pratos mais tradicionais dos países da região de Maghreb (Marrocos, Argélia e Tunísia). Feito com sêmola e coberto com um molho à base de diferentes tipos de carne (carneiro, frango ou lingüiça condimentada são os mais comuns) e/ou legumes, essa iguaria pertence à lista do pratos que não podemos passar nessa vida sem experimentar.

Você não vai se arrepender! Mande já o seu e-mail e agende o seu lugar!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Curso de Queijos e Vinhos – Parte 1

Recentemente, recebi um e-mail da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-RJ) sobre o curso de queijos e vinhos, realizado anualmente na instituição, e sob o comando do grande conhecedor do tema, Celio Alzer.
Como é um evento bastante tradicional e suas vagas são sempre muito disputadas, resolvi participar. Esse ano, o curso ganhou um novo formato, dividido em duas aulas, o que achei bastante interessante, pois nos dá tempo para formatar as informações da primeira aula e, para no caso de dúvidas, resgatar as respostas na segunda.

Queijos e vinhos

No dia 2 de julho aconteceu a primeira aula. Havia bastante gente, mas como cheguei cedo, consegui pegar um bom lugar à frente. Célio Alzer é um professor excelente. Experiente, realmente um conhecedor de vinhos, além de possuir uma didática perfeita e uma personalidade ímpar. Sua forma de desmistificar o assunto, é pra mim, a melhor de suas qualidades.
A proposta do curso era informar sobre como montar um evento de queijos e vinhos, escolhendo os queijos, frutas e pães mais adequados, suas quantidades, corte e apresentação dos queijos, sempre associando e harmonizando-os com algumas boas opções de vinhos.
Nessa primeira aula, Célio introduziu algumas dicas simples, mas muito importantes:

  • Uma recepção de queijos e vinhos pode ser realizada em qualquer época do ano. Não precisa esperar o inverno para realizar a sua.
  • Não há regras fixas. O que existem são sugestões testadas e aprovadas por pessoas de bom gosto.
  • Convide poucas pessoas. Uma média de 6 a 8 casais já requer um bom trabalho, portanto fazer com mais pessoas, só se não tiver jeito mesmo, e aí prepare para suar a camisa.
  • Os queijos de massa mole (ricota, minas frescal, chèvre fresco) e os de meia cura (brie, camembert, emmental, port salut, tilsit, e gouda) devem ser retirados da refrigeração pelo menos meia hora antes de serem servidos. Já os de massa dura (parmesão, provolone, pecorino e chèvre curado), pelo menos duas horas antes.
  • A colocação dos queijos à mesa deve ser sempre sem as embalagens, sobre tábuas de madeira. Não tire a casca dos queijos de casca dura e não corte os queijos em cubinhos, pois tendem a perder o sabor à medida que o tempo passa.
  • Mantenha uma faca para cada queijo e faça um pequeno corte só para indicar como o queijo deve ser cortado pelo seus convidados.

Ao longo da aula, tivemos a possibilidade de apreciar quatro opções de queijos com quatro opções de vinho, e algumas sugestões de frutas e pães.
A primeira opção foi, na verdade, uma tríade. Três queijos de cabra, oferecido pelo pessoal da Caprilat: um queijo gran caprino, um caprino serrano e um esférico.

 

O gran caprino tem a sua massa e casca semidura. Possui textura consistente e é levemente salgado. Sua maturação é de. no mínimo. 45 dias.

O caprino serrano tem a casca amarelada, mas seu miolo bem macio. Elaborado de forma similar aos queijos holandeses tipo gouda, tem sua maturação mínima de 40 dias.

E já o esférico, com sabor bem delicado, é o mais branco de todos. Segue a receita similar dos renomados queijos "creme bola", elaborados no sul de Minas.

Veramonte Sauvignon Blanc Reserva 2008

A escolha do vinho a ser acompanhado com essa trinca de queijos de cabra foi o Veramonte Reserva Sauvignon Blanc 2008, da Vinícola Veramonte, do Vale de Casablanca, no Chile. A harmornização foi na medida certa. Leve e com boa acidez, o vinho branco casou muito bem com o queijo de cabra, devido seu sabor delicado.

Brie de Meux

Para a segunda opção, Célio escolheu o queijo brie da Serra das Antas. Feito de leite de vaca, o brie geralmente pode ser de dois tipos: de Meaux ou de Melun. O primeiro tem sua textura bem macia e leve sabor de cogumelo. Já o Melun tem um sabor mais pronunciado e é um pouco mais salgado. A opção escolhida foi o do tipo Meaux, que foi servido junto com pedaços de maçã fuji vermelha.

Julienas 2006

O vinho da vez foi um Beaujolais (vinho francês geralmente feito de uvas do tipo Gamay, com casca fina e pouco tanino) da Maison Coquard: o Juliénas 2006. De sabor bem leve e frutado, esse tinto equilibra bem com o brie. Quem quiser experimentar, pode escolher outros vinhos tintos, porém sempre leves e jovens para se adequarem ao paladar do queijo.
Nesse momento é interessante dar outras dicas importantes para o serviço dos queijos:

  • Não precisa escolher um grande vinho para se adequar ao queijo escolhido. Os grandes vinhos você guarda para quando for comer grandes pratos.
  • A quantidade de queijos deve ser na faixa de 200-250 gr por pessoa, em média. No caso dos vinhos, a média é meia-garrafa por pessoa.
  • A temperatura de serviço dos queijos deve estar na por volta de 20-25 graus.

Pecorino

A terceira opção da noite foi o queijo pecorino. Feito a partir de leite de ovelha, o pecorino tem sua textura dura e sabor forte. O pecorino é encontrado em três tipos de variações: romano, toscano e sardo.

Pecorino Romano1

Pecorino Toscano1

Pecorino Sardo1

Vindo da Casa da Ovelha, situada na região de Bento Gonçalves - RS, o pecorino escolhido foi o Toscano com 180 dias de maturação. Servido junto com pêra (williams ou d`água), seu sabor ficou bem destacado.

Pecorino Toscano 180 dias

E para finalizar essa harmonização, o vinho servido foi um tinto com um pouco mais de estrutura: um Rosso Piceno 2007, da Saladini Pilastri. Feito com 70% de uvas sangiovese e 30% montepulciano, oe vinho tem o diferencial de ser fermentado em tanques de aço e depois envelhecido por 6 meses em imensos barris de carvalhos.

Rosso Piceno 2007

Para fechar a noite, a quarta opção foi uma boa surpresa, tanto no queijo quanto no vinho. O old dutch master foi o queijo escolhido. De origem holandesa, é queijo de sabor intenso e longo tempo de maturação. E essa característica, sem dúvida, me surpreendeu.

Old Dutch Master2

É um queijo feito a partir do leite de vaca e extremamente curado. Desenvolve pequenos cristais em seu interior de amarelo intenso, o que lhe confere um gosto característico e saboroso.

  MEDION DIGITAL CAMERA

O vinho escolhido foi um verdadeiro achado do Célio. Encontrado no Supermercado Zona Sul, o vinho tinto espanhol da região de Manresa (Barcelona), da Bodegas Roqueta: o Campo Lindo Gran Reserva 2001 foi o melhor da noite, na minha opinião. Bem encorpado, com taninos bem presentes, resultado de 70% de tempranillo e 30% de cabernet sauvignon, fez a sua parte em domar a intensidade do queijo.

Campo Lindo Gran Reserva 2001

Apesar não termos tido a oportunidade de provar, o Célio comentou sobre os queijos primadonna que são muito parecidos com o gouda, porém com um tempo menor de maturação. Enquanto um gouda leva de 4 a 6 anos, o primadonna leva em média um ano.

Gouda

De origem holandesa, o primadonna se apresenta com duas embalagens de apresentação, com cor da cera externa vermelha (maior tempo de maturação) e azul (menor tempo).

Queijo Primadonna

Junto com toda essa variedade de queijos e vinhos, os pães servidos foram a baguete e o ciabata.
Bem, essa foi só a primeira aula. A segunda será dia 9 de julho, portanto aguardem as próximas novidades. Espero que tenham gostado. Até lá!

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